15/02/2009

desabafo

quem és tu? tão descolado com esse teu comportamento vulgar, esse teu mistério vil, impetuosidade infantil...
antes me anojava, hoje percebo estar desnuda de sentimentos por tamanha futilidade.
eu n recrimino, eu conheço as origens de todo esse nada. compreendo que não tinhas condiçoes de escolher ser diferente disso.
o que me entristece é seres agradável aos olhos cegos, tocante ao ouvido surdo, bonito às intenções abutres.
deve ser maliciosamente prazeroso ser tao pouco, tao tosco, e mesmo assim, transformar força em prepotencia, desmerecer a bondade, considerar a virtude trivial, a cooperação uma babaquice, as ideias, uma chatice... essa tua determinação é de uma ingenuidade tão clara, essas tuas certezas são tão frágeis... minha única esperança é um dia estares entre a minoria!

IN fluentes

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