quem és tu? tão descolado com esse teu comportamento vulgar, esse teu mistério vil, impetuosidade infantil...
antes me anojava, hoje percebo estar desnuda de sentimentos por tamanha futilidade.
eu n recrimino, eu conheço as origens de todo esse nada. compreendo que não tinhas condiçoes de escolher ser diferente disso.
o que me entristece é seres agradável aos olhos cegos, tocante ao ouvido surdo, bonito às intenções abutres.
deve ser maliciosamente prazeroso ser tao pouco, tao tosco, e mesmo assim, transformar força em prepotencia, desmerecer a bondade, considerar a virtude trivial, a cooperação uma babaquice, as ideias, uma chatice... essa tua determinação é de uma ingenuidade tão clara, essas tuas certezas são tão frágeis... minha única esperança é um dia estares entre a minoria!