30/04/2013

Freeeeeedom.. fog?

Não gostei da constatação do último post.. vamos desemburrecer..

Então segue o primeiro post de reflexões da Rachel que mora sozinha e paga todas suas contas.. pelo menos as que dá pra pagar.. rss

E se a escrita perdeu a mão na forma, na linha acho que continuo sendo a mesma pessoa.. que bom! e que bom que acho isso bom! ;)

A liberdade.. 
N me lembro como é.. porque também não me lembro como não é..
Mas, e se eu não pudesse pensar "foi bom enquanto durou.." e dizer adeus?
Me imaginando há 100 anos atrás consigo visualizar um sentido bem claro pra esse substantivo abstrato, ou o que significa a falta dele..
Imagine que a fila não pode andar, e sendo obrigada a manter um relacionamento mesmo depois de ele ter acabado (ou nem começado), você tem que tentar ser feliz..
Evidente que você nem percebe seu excelentíssimo marido observando as raparigas nas festas sociais, e com o tempo e a frustração crescente se torna natural te deixares levar em complicadas relações extraconjugais..
Com mais frustrações e culpas católicas, afinal era proibido tentar de novo, impera na tua vida um cansaço e surge finalmente a resignação com os fatos..
Não seria de se estranhar que nessa fase da 'maturidade' feminina mesmo a moça mais audaciosa desenvolvesse um verdadeiro gosto pela cozinha.. para além do almoço e janta, se interessaria em tortas, bolos, pudins.. pelo menos lá os homens não atormentam, nem as 14 crianças que tu pariu antes da invenção da pílula..
E dá pra entender também o tanto que se ouve sobre algumas mães das antigas terem sido ríspidas e mal humoradas.. a maternidade que hoje geralmente é uma linda e planejada fase era o ponto final e definitivo da vida social de qualquer menina do início do século..
Mas não! não é fácil ser uma mulher independente.. porém ter conquistado essa dificuldade é algo maravilhoso!
É bem verdade que não está acabado.. as mulheres não são livres e o machismo tá aí debaixo de nossas saias e bermudas todos os dias, já vi até a minha ausência em atos feministas sendo usada por um homem como instrumento de opressão.. mas que as coisas mudaram, mudaram.. e que as condições estão cada vez mais claras, ah, estão..
Nosso papel é saber usá-las.. coletivamente e para todas, e em todas as classes sociais (sim, ainda existem.. mas essa é outra pauta.. rss)..

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